"Apagaram tudo,
pintaram tudo de cinza,
a palavra no muro
ficou coberta de tinta.
Apagaram tudo,
pintaram tudo de cinza,
só ficou no muro
tristeza e tinta fresca"
pintaram tudo de cinza,
a palavra no muro
ficou coberta de tinta.
Apagaram tudo,
pintaram tudo de cinza,
só ficou no muro
tristeza e tinta fresca"
Sofro uma certa depreciação por ser das frases de grande efeito e não "verticalizar" o que escrevo, ou os trabalhos que tenho que fazer. Sou sintética e não sintática. Para mim, essas longas explicações são tão enfadonhas e chatas, não passam de textos prolixoverbosos... Aí (com as mãos na cabeça) me pergunto: o que faço eu na filosofia, santo deus??!!! Não sei!!! Só sei que meu estilo não tem esse ruído surdo e confuso. Por isso, aproprio-me de uma parte da música Gentileza da Marisa Monte e posto aqui, para expressar o que estou sentindo agora, sem delonga, afinal, não é nada mais do que tristeza e tinta fresca...
3 comentários:
É, Catri, às vezes o sintético alivia mais. É simples e funciona! rs.
O sintático é um labirinto onde a gente por vezes se perde, mas também é o labirinto pelo qual o sintético aparece do nada, como um insight num momento qualquer (sabe quando a gente enxerga algo absurdamente simples?). Às vezes o óbvio só é atingido depois de um longo e complexo processo.
Às vezes a gente só sente, não pensa, por que tem certos momentos em que pensamento é souvenir, não ser pra nada. Tem certos momentos em que realmente só restam a tristeza e a tinta fresca.
Bj
Tua presença na Filosofia faz bem para a Filosofia...
E para mim! rs
bj,
M.
Sintético é bem melhor. Eu poderia escrever aqui mil linhas, cheias de floretes e frases feitas e não atingir meu objetivo. Dizer os motivos, as razões... ou simplesmente dizer que eu te amo e, apenas sentir isso. É dessa simplicidade que eu sempre te falo.
No fim, o que nos resta é tristeza e tinta fresca; é o que realmente nos pertence. Vivamos pois o nosso presente e nossa tristeza, que, ao contrário do que dizem, é boa.
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