domingo, 28 de dezembro de 2008

Minuto de expansão...

 Poema Único

  É o desejo que temos uns pelos outros 
  A lembrança de que já fomos um?

  É pela vaga e inespecífica saudade
  Que se revela a unidade?

  É na essência que compartilhamos
  Que sabemos quando amamos?




Que no ano de 2009, haja lembrança e saudade do que nos une e move. (Como diz o Sérgio, um jeito requintado de dizer: Namastê)


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Felicidade Realista



Hoje estou postando uma crônica da Marthinha (olha a intimidade), isso só pq é gaúcha...


Tudo por conta desse tal de regionalismo que espero nunca perder, afinal de contas, gaúcho que é gaúcho, tem orgulho e gaba-se de tudo que sua terra produz!!! E já que hoje estou saudosista, antes de lerem a minha querida Marthinha, vejam uma parte do hino (que representa muito para nós) do meu Rio Grande do Sul amado: hahaha




"...Mas não basta ser livre

ser forte, aguerrido e bravo

povo que não tem virtude,

acaba por ser escravo."




"FELICIDADE REALISTA"



( Martha Medeiros )



A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Seja um Idiota





A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. A vida já é um caos. Por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes,separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele! Milhares de casamentos acabaram não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não! Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Brincar é legal! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?


Agora não sei quem é o autor desta... Arnaldo Jabor ou Ailin Aleixo...


Como não sei qdo meus textos psicofilosóficos estarão prontos, vou colocando as crônicas que gosto... Pq?????? Quero elas aqui e pronto!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Namastê








Namastê ou Namaskar (नमस्ते [nʌmʌsˈteː] em Hindu, do Sânscrito (sandhi interno de namaḥ te)) é uma saudação usada no sul asiático, da mesma forma como "olá" ou "adeus" seriam usados em português. O significado, porém, é diferente.

Na Índia, Namastê é uma saudação ao homem interno e denota aceitação, disponibilidade e amor. Para os indianos, a palavra sagrada significa ‘Deus em mim saúda Deus em ti’. Já no Nepal, este significado recebe uma interpretação parecida: ‘Eu te reverencio porque em ti habita todo o universo, porque tu és amor, verdade, luz e paz. Quando tu estás dentro de ti e eu dentro de mim, somos a Unidade’.

A palavra namastê é o cumprimento que literalmente significa “Curvo-me perante a ti”. Na Índia é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro. Expressa um grande sentimento de respeito. Invoca a percepção de que todos nós partilhamos da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo.
Namastê possui uma força pacificadora muito intensa. Em síntese é “Saúdo a você, de coração!” e deve ser retribuído com o mesmo cumprimento.
"O Deus que habita em mim, saúda o Deus que há em ti."
"O Espírito em mim reconhece o mesmo espírito em você."
"A minha essência saúda a sua essência."

Conhecido pelos budistas como Anja li Mudra, consiste no simples ato de pressionar as palmas das mãos ante o coração e os dedos apontando para cima, no centro do peito. Inclina-se levemente a cabeça sem ser acompanhado de palavras. Freqüentemente fecham-se os olhos, para então curvar-se a coluna, em sinal de respeito à divindade que preenche todos os espaços do universo. A coluna retorna à posição ereta mais lentamente do que quando abaixou, também simbolizando respeito à outra pessoa.

Os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos do coração, enquanto os dedos da mão direita representam os cinco órgãos da razão. Significa então que a mente e o coração devem estar em harmonia, para que nosso pensar e agir estejam de acordo com a Verdade. Também é um reconhecimento da dualidade que existe no mundo, simbolizando a união das polaridades, esquerda e direita, bem e mal e sugere um esforço de nossa parte para manter essas duas forças unidas em equilíbrio. Namastê traz o sagrado para dentro de cada ser humano, afirmando que Deus não está no céu, num templo ou mesmo na natureza. Deus está em tudo, em cada um de nós e qualquer dissociação da imagem do divino da nossa é inútil. Ao fazer o namastê, afirmamos que todos somos filhos e partes do sagrado, indissociáveis e iguais.

Namastê é um mantra, um gesto e sobretudo uma atitude interna que transpõe o indivíduo à divindade do outro, evocando reverência e quietude. É o reconhecimento de almas, uma forma singela de meditação, uma vibração que se exterioriza quando existe intenção de paz e harmonia.

Um gesto simples como namastê pode transmitir um sentido de acolhida, paz, tranqüilidade, respeito e unidade. O gesto conduz o ser humano à reflexão de que é preciso agir e viver tendo sempre como ponto de partida o coração, morada da divindade. Por tudo isso, da próxima vez que ouvir ou proferir essa palavra, faça com todo amor e respeito.

Namastê.